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Lisboa



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Dia 1 - (29/12/2009)

BELÉM


Chegada a Portugal.
Foram 9 horas de vôo durante à noite na classe econômica, ou seja, uma noite mal dormida, pelo menos, o vôo foi tranquilo. Às 6:00 da manhã, ainda no avião, avistamos a cidade acordando. Estava uma garoinha, mas estávamos tão felizes por estar ali que nem prestamos atenção ao tempo ruim.
Depois de passar pela alfandega, ocorreu o primeiro contratempo: quase pegamos a mala errada, mas a culpa não foi minha, por incrivel que pareça, a pessoa teve a mesma idéia que eu. Para (tentar) diferenciar a mala (que era azul escuro) fiz uma laço com uma fita (azul claro) na alça direita da mala. A primeira mala que peguei estava igualzinha, desde o laço atado no mesmo lugar a cor da fita e da mala. Minha sorte foi que ao esperar pela outra mala (preta) vi a minha mala azul passando pela esteira, na mesma hora, olhei para minha irmã e só então percebemos que estávamos com a mala errada. No desespero de pegar a mala, sai correndo atrás dela pela esteira (na hora esqueci que era uma esteira e que a mala iria voltar a passar por ali, dumb!!). Depois do mico da mala, fomos até a informação ao turista pegar todos os mapas necessários.



Fomos então para o Aerobus e aí outro contratempo.
Bem, eu havia pesquisado bastante sobre a viagem e tinha vista que teríamos que descer na Praça Marquês de Pombal, vi que a praça era uma rotunda com uma estátua no meio da praça. E essa era minha referência, não tinha visto que havia pelo menos mais uma assim... na Entrecampos!

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Quando percebi que tinhamos descido no lugar errado quase surtei, não gosto de me perder, ainda mais, me perder em outro país. Minha irmã sugeriu que pegássemos outro ônibus, mas pensei bem e me lembrei de uma coisa sobre o hotel: ele ficava em frente ao metro!

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Fomos para o metro, ali uma funcionária nos ajudou, explicando como tudo ali funcionava.

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Pegamos o metro e enfim chegamos ao hotel, deixamos nossas malas lá e saímos, agora em direção a BELÉM.
Pegamos o autocarro (ou onibus), o legal de andar de onibus ao invés do metro é que dá para ver a cidade; foi bem rapidinho e logo vimos o MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS.
É um mosteiro manuelino. Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Em 1502 é iniciada a obra.
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa. (Fonte: Wikipédia).
A acrescentar: O prédio é impressionantemente lindo.


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Houve um pequeno tumulto na entrada do Mosteiro e alguns dedos-leves tentaram abrir minha mochila, mas como boa brasileira velha de guerra estava preparada com meus alfinetes em todos os zíperes e os dedos-leves não tiveram muita sorte comigo.
Saindo do mosteiro, fomos para o JARDIM DA PRAÇA DO IMPÉRIO localizado em frente ao Mosteiro que é lindo e rendeu muitas fotos.
No século XVII, o local onde atualmente se situa o Jardim do Império era uma zona de praia: «a Praia do Restelo». O Jardim foi construído para a Exposição do Mundo Português em 1940. Está situado num quadrado fronteiro ao Mosteiro dos Jerónimos com 175 m de lado e uma área total de cerca de 3 ha, sendo 1,5 ha de zona verde. (Fonte: Lisboa Verde).

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Passamos pelo túnel para ir ao PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS.
O monumento foi erguido para homenagear os elementos e personalidades (73 no total) envolvidos no processo dos Descobrimentos portugueses. Evoca claramente a expansão marítima e foi desenhado na forma de uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique - que segura numa mão uma pequena caravela -, seguido de muitos outros heróis da história portuguesa (Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, - Fernão Magalhães - que atravessou o Pacífico em 1520 -, o escritor Camões entre outros) (Fonte: Strawberryworld-lisbon).

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Ali ficamos em fretne ao Tejo pela primeira vez, e tive que concordar com Alberto Caeiro:
"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia"
(...) "Pelo Tejo vai-se para o Mundo"

Bem em frente, vimos a "ROSA DOS VENTOS"

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Dali fomos andando até a TORRE DE BELÉM.
É um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. O monumento se destaca pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal. Foi eleita como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
A Torre de Belém foi construída na era das Descobertas, para melhorar a defesa de Lisboa. Durante os séculos que se seguiram e com a construção de novas fortalezas, desempenhou funções de controle aduaneiro, de telégrafo e até de farol. Foi também prisão política, viu os seus armazéns transformados em masmorras. (Fonte: Strawberryworld-lisbon)
A acrescentar: Fiquei encantada com a beleza da Torre.

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Várias fotos depois, fomos até a PASTELARIA BELÉM, provar os famosos PASTÉIS DE BELÉM.
Em 1837, em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda numa loja precisamente uns pastéis de nata. Nessa época, a zona de Belém ficava longe da cidade de Lisboa e o seu acesso era assegurado por barcos a vapor. A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que depressa se habituaram aos pastéis de Belém.
No início os pastéis foram postos à venda numa refinaria de açúcar situada próximo do Mosteiro dos Jerónimos. Em 1837 foram inauguradas as instalações num anexo, então transformado em pastelaria, a "A antiga confeitaria de Belém". (Fonte: Wikipédia)


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E que boa surpresa, todos já me haviam falado que eles era uma delícia, e realmente são.
Voltamos ao hotel.
Fomos então até o PARQUE EDUARDO VII
É o maior parque do centro de Lisboa. Foi batizado em 1903 em honra de Eduardo VII do Reino Unido, que havia visitado Lisboa no ano anterior para reafirmar a aliança entre os dois países. A grande vertente relvada que se estende por 25 hectares foi aberta no princípio do século XX e destinava-se ao prolongamento da Avenida da Liberdade.
No canto noroeste encontra-se a Estufa Fria e a Estufa Quente. No lado leste está o Pavilhão Carlos Lopes. No topo norte encontra-se o Monumento ao 25 de Abril inaugurado em 1997, seguido pelo Jardim Amália Rodrigues. (Fonte: Wikipédia).


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e várias fotos depois, fomos até o CAMPO PEQUENO
É um recinto para corridas de touros e concertos musicais, entre outras coisas, com uma capacidade de cerca de 10.000 pessoas. Foi edificado em 1892, em substituição da praça que funcionou de 1831 a 1891 no Campo de Santana. (Fonte: Wikipédia)

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Ali, vimos o shopping situado no subsolo e fizemos algumas compras porque ninguém é de fero, aproveitamos e comemos no Burger King. Depois fomos buscar os ingressos para o show do Marilyn Manson e voltamos para o hotel, exaustas.

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FIM DO PRIMEIRO DIA EM LISBOA



Dia 2 - (30/11/2009)

PARQUE DAS NAÇÕES

Fomos ao aeroporto tentar ver a chegada da banda (Marilyn Manson), ficamos ali por algumas horas e nada. Resolvemos, então, ir para o PARQUE DAS NAÇÕES.
Pegamos o metro e chegamos a GARE DO ORIENTE. A Gare do Oriente, também conhecida como Gare Intermodal de Lisboa (GIL), é uma das estações ferroviárias e rodoviárias mais importantes em Lisboa. Projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, ficou concluída em 1998 para servir a Expo '98 e atualmente o Parque das Nações (Fonte: Wikipédia). Ela é impressionante pela sua grandiosidade e beleza.


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Bem em frente a estação, encontra-se o CENTRO COMERCIAL VASCO DA GAMA, centro comercial é o que no Brasil é chamado de Shopping. Muito bonito e moderno. Andamos um pouco pelo shopping e depois fomos para a área de alimentação. E nova diferença aqui, bom, aqui no Brasil ao terminar de comer, leva-se a bandeja até o lixo, deixando assim a mesa livre e limpa para a próxima pessoa. Em Portugal, não, há um funcionário que retira as bandejas, acontece que elas não são retiradas imediatamente o que leva a um acúmulo de bandejas em cima das mesas... Eles estão acostumados, simplesmente afastam para o lado e se servem ali mesmo. Mas, minha irmã e eu não sabíamos que era assim, então ficamos um tempão com a bandeja na mão procurando um lugar, como não encontramos, decidimos sair para um terraço, onde vimos que havia lugares disponíveis, ledo engano... Havia lugares ali por causa das gaivotas que disputam a comida com as pessoas.

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Depois disso, fomos para o parque. O espaço em tempos ocupado pela 'Expo 98' não foi deixado ao abandono e é hoje conhecido como Parque das Nações. Esta área tornou-se um centro de atividades culturais e um novo bairro da cidade. A sua arquitetura contemporânea, os espaços de convívio e todo o projeto de urbanização e requalificação urbana trouxeram nova dinâmica à zona oriental da cidade de Lisboa que, em 1990, ainda era uma zona industrial. O Parque dispõe de um Pavilhão do Conhecimento, um moderno museu de ciência e tecnologia com várias exposições interativas; um teleférico que transporta os visitantes de uma ponta à outra; o Pavilhão Atlântico; a emblemática Torre Vasco da Gama, o edifício mais alto da cidade; o Oceanário de Lisboa, um dos maiores aquários do mundo. entre outros (Fonte: Wikipédia).
O Parque é realmente um lugar muito agradável, caminhamos até um dos vulcões de água e voltamos a ser crianças quase nos molhando ao tentar tirar fotos antes das 'erupções'.


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Infelizmente, o Pavilhão do Conhecimento estava fechado, então fomos direto para o OCEANÁRIO. Este pavilhão, da autoria do arquiteto norte-americano Peter Chermayeff, lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água. É o segundo maior oceanário do Mundo e contém uma impressionante coleção de espécies — aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos. A principal atração, para a maior parte dos visitantes, é o grande tanque central, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Fonte: Wikipédia). É realmente impressionante. Tem-se a impressão de se estar no fundo do oceano. Ficamos horas ali vendo tudo que podíamos absorver.

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Ao sair percebemos o quanto havíamos demorado lá dentro. Estava já a escurecer e ainda havia tanto a ver. Corremos para o TELEFÉRICO. Com uma vista de tirar o fôlego, principalmente ao pôr do sol.


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Ao chegarmos ao lado norte, já estava escuro e não fomos a Torre Vasco da Gama por ela estar chegada a visitação. Sniff, uma pena, ela é belíssima.

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Voltamos caminhando até o lado norte, uma bela caminhada, infelizmente não deu para aproveitar muito porque já estava de noite e a temperatura havia caído muito. Voltamos para o Centro Comercial Vasco da Gama, demos mais algumas voltas por lá e voltamos ao hotel.

FIM DO SEGUNDO DIA


Dia 3 - (01/12/2009)

SHOW MARILYN MANSON - CAMPO PEQUENO


Dia do show do Marilyn Manson. Acordamos cedo e fomos para o Campo Pequeno ficar na fila . Chegamos lá e não havia quase ninguém. Havia quatro pessoas lá . No show no Brasil em 2007 chegamos mais ou menos na mesma hora e a fila já estava quilométrica, mas quem aqui está reclamando?
Esse foi o primeiro sinal!
Depois de algumas horas na fila, vi uma garota que estava sozinha bem atrás de nós, deixar seu lugar (ela era a sétima) e ir ficar com seus amigos que haviam chegado... no fim da fila . Sério, foi aí que percebi que estava num país onde as pessoas são educadas. No Brasil, os amigos se enfiariam do lado dela (furando fila) nem se incomodando com os que chegaram mais cedo e ficaram para trás.
Esse foi o segundo sinal!
Quando já estava quase na hora de entrar no local do show, houve uma certa confusão, porque só nessa hora, o pessoal do show resolveu organizar a fila (ok, aqui ficou igualzinho ao Brasil), aí alguns (brasileiros, diga-se de passagem) começaram a tentar furar fila
Esse foi o terceiro sinal!
Já lá dentro ficamos bem na grade e como sou experiente em shows no Brasil me agarrei a grade com a simples convicção: daqui naõ saio, daqui ninguém me tira!. Bem atrás de nós, ficaram as brasileiras (as mesmas que furaram a fila) e as ouvi dizer ao colega que estava ao lado da Carol: "Calma que já já estou aí". Na hora, olhei para minha irmã e pensei comigo mesma: "Háháhá! Vai sonhando! Lado Brasileiro - Ativar!". Ela bem que tentou, jogava o peso do corpo em cima de mim, mas, isso é fichinha, pra quem já levou cotovelada no estômago, um aperto não é nada. Minha vingança: pular com o meu coturno de couro bem em cima dos pés dela, ela não queria proximidade? No fim do show, a ouvi pedindo para o amigo que a deixasse ficar um pouquinho no lugar dele... Na saída do show, a Carol me disse que tinha feito o mesmo. Coitada, foi ficar bem atrás de nós, sem chance que ia sair dali.
Saldo do show: Dez, vi a banda bem de pertinho, e a Carol ainda conseguiu uma toalhinha dele.

» Fotos do Show:

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Mais Fotos

» Setlist:

» 01. Cruci-Fiction In Space
» 02. Disposable Teens
» 03. Pretty As A Swastika
» 04. The Love Song
» 05. Irresponsible Hate Anthem
» 06. Four Rusted Horses (Opening Titles Version)
» 07. Devour
» 08. Dried Up, Tied And Dead To The World
» 09. Coma White / Coma Black
» 10. We’re From America
» 11. The Dope Show
» 12. Rock Is Dead
» 13. Sweet Dreams (Are Made Of This)
» 14. Rock'n Roll Nigger
» 15. The Beautiful People


» Video:



»Parte integrante da página Shows que assisti

FIM DO TERCEIRO DIA


Dia 4 - (02/12/2009)

REGIÃO CENTRAL

Levantamos cedo para aproveitar bem o dia. Pegamos o autocarro (no. 12 - Santa Apolonia) e fomos até o PANTEÃO NACIONAL. A Igreja de Santa Engrácia passou a ter a função de Panteão Nacional a partir de 1916. A primeira pedra do atual edifício, o primeiro em estilo barroco no país, foi lançada em 1682. As obras perduraram tanto tempo que deram azo à expressão popular "obras de Santa Engrácia" para designar algo que nunca mais acaba. A igreja só foi concluída em 1966, 284 anos após o seu início.
As personalidades ali sepultadas são: Almeida Garrett (escritor), Amália Rodrigues (fadista), Aquilino Ribeiro (escritor), Guerra Junqueiro (escritor), entre outros. Abriga também os cenotáfios (memorial fúnebre erguido para homenagear alguma pessoa ou grupo de pessoas cujos restos mortais estão em outro local ou estão em local desconhecido) de heróis da História de Portugal, tais como: Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Pedro Álvares Cabral e Afonso de Albuquerque. (Fonte: Wikipédia)
A igreja é belíssima, mesmo com a cúpula em reforma. O órgão é espantosamente grande.

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Dali fomos andando até o MOSTEIRO DE SÃO VICENTE DE FORA, construção emblemática dos primeiros anos da União Ibérica, erigida num dos morros orientais da cidade oriental sobranceiros ao Tejo, o novo edifício do Mosteiro de São Vicente de Fora (casa agostiniana contemporânea da conquista de Lisboa aos mouros) é a mais importante peça da arquitetura portuguesa de fins do século XVI. Construída entre 1582 e 1629, em morosas obras dirigidas por Filipe Terzi, Baltazar Álvares e Pedro Nunes Tinoco, segundo modelo inicial que se atribui ao arquiteto de Filipe II, Juan de Herrera, que em 1582 se deslocou de Madrid para vistoriar as novas empresas régias, trata-se de obra maior do património nacional. A fachada, da autoria de Baltazar Álvares, desenvolve em moldes pioneiros o figurino do chamado Estilo Chão, adaptando a monumentalidade do último Maneirismo romano à tradição portuguesa: alçado cingido em andares com ritmos alternados na definição das aberturas, varandim superior e coroamento de altas torres laterais. Este modelo, absolutamente original na nossa arquitetura, vai constituir força de lei nas fachadas erguidas no século XVII pelo Mundo Português, da Índia a Macau e ao Brasil. Apresenta planta retangular com uma fachada de tipo italiano, sóbria e simétrica, com uma torre de cada lado e as estátuas dos santos Agostinho, Sebastião e Vicente sobre a entrada. (Fonte: Ippar)


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Infelizmente, o mosteiro estava em reforma e tivemos que nos contentar em apreciar a beleza do prédio por fora e com o pátio ao lado que é encantador.


Pegamos o 28, Elétrico (linha 28), Lisboa, faz um percurso turístico, passando pelas zonas mais antigas da cidade. (Fonte: Wikipédia).
Obrigatório em qualquer visita a Lisboa: andar no 28!!


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e fomos até a BASÍLICA DA ESTRELA, em 1760, a futura rainha D. Maria I, fez um voto no dia do seu casamento de que no caso de ter um filho procederia à construção de um convento para as religiosas Carmelitas Descalças. O seu desejo foi satisfeito e a construção do templo foi iniciada em 1779. Entretanto, o menino, faleceu vítima de varíola, dois anos antes do término da construção, em 1790.
É uma das mais brilhantes realizações do Barroco tardio, com inclusão de elementos já neoclássicos. A fachada é ladeada por duas torres gêmeas e decorada com estátuas de santos e figuras alegóricas. O amplo interior, de mármore cinzento, rosa e amarelo, iluminado por aberturas na cúpula, infunde respeitoso temor. Várias pinturas de Pompeo Batoni adornam o seu interior. O túmulo estilo império, de D. Maria I, que faleceu no Brasil, está no transepto direito. Encerrado numa sala ali perto, existe um extraordinário presépio de Machado de Castro, formado por mais de 500 figuras de cortiça e terracota. (Fonte: Guia da cidade e Wikipédia)

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Pegamos o 28 e paramos no PALÁCIO DE SÃO BENTO, é um enorme edíficio de estilo neoclássico situado em Lisboa, sendo a sede do Parlamento de Portugal desde 1834. Foi construído em finais do século XVI como mosteiro beneditino (Mosteiro de S. Bento da Saúde). (Fonte: Wikipédia)


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Voltamos com o 28 até o MIRADOURO DAS PORTAS DO SOL,

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MIRADOURO DE SANTA LUZIA, O Miradouro de Santa Luzia tem uma ampla vista sobre Alfama e o rio Tejo. Os pontos característicos, da esquerda para a direita, são a cúpula de Santa Engrácia, a Igreja de Santo Estêvão e as duas torres brancas da Igreja de São Miguel.
A muralha sul de Santa Luzia tem dois modernos painéis de azulejos, um da Praça do Comércio de antes do terramoto e outro com os cristãos a atacarem o castelo de São Jorge. (Fonte: Wikipédia)


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E caminhamos até a SÉ DE LISBOA, construída, ao que tudo indica, sobre a antiga mesquita muçulmana, o primeiro impulso edificador da Sé de Lisboa deu-se entre 1147, data da Reconquista da cidade. Possui três naves, trifório sobre as naves laterais, transepto saliente e cabeceira tripartida (Fonte: Guia da Cidade)

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Paramos para algumas comprinhas e levamos quase a loja inteira (lol), demos uma pausa para um lanchinho rápido, e fomos até a IGREJA DE SANTO ANTÔNIO, encontra-se alegadamente no local da casa onde o santo nasceu. A cripta com entrada pela sacristia é tudo o que resta da igreja original que foi destruída pelo terremoto de 1755. A nova igreja foi iniciada em 1757 sob a direção de Mateus Vicente, arquiteto da Basílica da Estrela. A Igreja foi parcialmente paga pelas crianças que pediam "um tostãozinho para o Santo António e como podemos ver hoje o chão da capela está coberto de moedas, e as paredes exibem mensagens de devotos.
A fachada mistura o estilo barroco com as colunas jónicas neoclássicas de cada lado da entrada principal. No interior, na descida para a cripta, um painel de azulejos modernos celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982. m 1995, a igreja foi renovada para o 8º centenário do santo.
Manda a tradição que os jovens que tencionam casar, no dia do casamento visitem a igreja e deixem flores para o Santo António, que se diz dar boa sorte ao recém-casados. (Fonte: Skyscrapercity)

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Fomos andando pela rua, até chegar na IGREJA DA MADALENA, A Igreja da Madalena que atualmente existe é o resultado de várias reconstruções da igreja que tinha sido construída em 1150 ou 1164, por ordem de D. Afonso Henriques junto à cerca moura. Em 1363 um incêndio destruiu a igreja, tendo o rei D. Fernando I mandado reconstruí-la. Em 1600 foi parcialmente destruída devido a um ciclone e em 1755 foi novamente deitada a baixo pelo terremoto de 1755. A rainha Dona Maria I em 1783 mandou reconstruir a igreja, novamente desde os seus alicerces. Posteriormente, em 1833 a igreja foi alvo de algumas alterações.
Junto à Igreja da Madalena encontram-se quatro lápides romanas, por vezes chamadas de Lápides das Pedras Negras (por terem sido encontradas junto à rua com o mesmo nome), incorporadas na parede do edifífio na Travessa do Almada. Uma delas é um ex-voto à deusa Cibele e, segundo o olisipógrafo Augusto Vieira da Silva (1896-1951), foi encontrada com as outras três num conjunto de vestígios romanos descobertos em 1753 e 1754 quando se iniciaram trabalhos de construção no local. Entre os achados encontrar-se-iam também os restos de um edifício que alguns estudiosos crêem tratar-se das ruínas de um templo à deusa Cibele. (Fonte: Wikipédia)

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Dali, descemos até a RUA AUGUSTA, é uma famosa rua da baixa de Lisboa, em Portugal, que começando no famoso arco triunfal, liga a Praça do Comércio, à Praça do Rossio. Homenageia a Augusta figura do rei D. José I. (Fonte: Wikipédia).

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Passamos pelo lindo ARCO DA RUA AUGUSTA, sua construção começou após o terremoto de 1755, sendo concluída apenas em 1875.
Na parte superior do arco podemos ver esculturas de Calmels, enquanto num plano inferior podemos ver esculturas de Vitor Bastos. As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor.


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As esculturas de Vitor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal. O texto inscrito no topo do arco remete-nos para a grandiosidade Lusitana aquando dos descobrimentos e da descoberta de novos povos e culturas. VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”. (Fonte: Wikipédia)


Andamos até a PRAÇA DO COMÉRCIO, mais conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m².
No centro da praça, vê-se a estátua equestre de D. José, erigida em 1775 por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII. Ao longo dos anos, a estátua de bronze ganhou uma patina verde. (Fonte: Wikipédia)


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Fomos até o CAIS DAS COLUNAS, que constituiu, durante muitos séculos, a principal ligação entre a cidade e o rio, sendo conhecido como a “porta da cidade”, oferecendo ao mesmo tempo um lugar de troca, um cais e observação da azáfama fluvial, como também um local de franca contemplação paisagística e privilegiada zona de lazer.
O Cais foi desde o seu início parte do projeto da Praça do Comércio, aquando a reconstrução da cidade após o grande Terremoto de 1755, assinado pelo Arquiteto Eugénio dos Santos, tendo sido concluído em finais do século XVIII. As suas duas colunas, que lhe dão o nome, pontuam a escadaria de pedra que desce até ao rio. (Fonte: Guia da Cidade)

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Ficamos por ali um bom tempo, olhando o Tejo quase ao pôr do sol.
Pegamos o metro e fomos até o CAMPO PEQUENO tirar mais algumas fotos do prédio e dos jardins em volta. Aproveitamos e jantamos no shopping.

FIM DO QUARTO DIA


Dia 5 - (03/12/2009)

REGIÃO CENTRAL

De manhã, fomos ao "El Corte Inglês", que ficava na mesma rua do hotel, fazer algumas compras, paramos novamente no PARQUE EDUARDO VII e depois na PRAÇA MARQUÊS DE POMBAL, a praça situa-se entre a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII. No centro ergue-se o monumento a Marquês de Pombal, inaugurado em 1934. (Fonte: Wikipédia)

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Pegamos o metro e descemos na estação Restauradores, que fica na PRAÇA DOS RESTAURADORES, facilmente reconhecível pelo seu obelisco erigido em 1886 e pela escultura que comemora a restauração de 1640 da Independência de Portugal de Espanha. As figuras de bronze do pedestal representam a Vitória, com uma palma e uma coroa, e a Liberdade. Os nomes e datas nos lados do obelisco são os das batalhas da Guerra da Restauração. (Fonte: Wikipédia e Strawberryworld)

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Pegamos o ELEVADOR DA GLÓRIA, é um funicular operado pela Carris. Liga a Baixa (Praça dos Restauradores) ao Bairro Alto (Jardim / Miradouro de São Pedro de Alcântara), em Lisboa, Portugal, e foi inaugurado a 24 de Outubro de 1885.
As duas carruagens, idênticas e numeradas 1 e 2, foram construídas pela empresa alemã Maschinenfabrik Esslingen; são compostas por duas coxias de comando e por um salão de passageiros com dois bancos corridos de costas viradas para as janelas, tudo no mesmo nível horizontal — havendo uma extremidade mais alta (anterior no sentido descendente) e outra mais próxima do solo. As entradas e saídas de cada carruagem fazem-se por duas portas munidas de cancela pantográfica e situadas na extremidade com menor desnível em relação ao exterior, de ambos os lados do posto de comando ativo em ascensão. (Fonte: Wikipédia)

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Fomos então até o MIRADOURO DE SÃO PEDRO DE ALCANTARA, miradouro situado no topo do percurso do Elevador da Glória, perto de uma das muitas entradas para o Bairro Alto, de onde se tem uma bonita perspectiva sobre o lado leste da cidade de Lisboa, nomeadamente os bonitos bairros da Graça e de São Vicente de Fora e o Castelo de São Jorge.
Junto à balaustrada encontra-se um painel de azulejos com o mapa da cidade representado, ajudando a identificar alguns locais de Lisboa. (Fonte: Guia da Cidade)


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Esse foi o miradouro que mais gostei. A vista da boa parte da cidade é incrivel e o jardim muito bonito.
Voltamos para a Praça dos Restauradores e caminhamos pela AVENIDA DA LIBERDADE.

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Pegamos o metro e fomos até a PRAÇA DA FIGUEIRA, antes do terremoto de 1755 era o local do Hospital de Todos-os-Santos, cujas fundações foram postas a descoberto durante a construção do atual parque de estacionamento subterrâneo. No desenho do Marquês de Pombal para a Baixa, a praça transformou-se no principal mercado da cidade. Em 1885 foi aí construído um mercado coberto, demolido nos anos 50. Hoje, os, edifícios de quatro andares são ocupados por hotéis, lojas e cafés e a praça já não é um mercado. Na praça encontra-se a estátua equestre de bronze de D. João I erguida em 1971, da autoria de Leopoldo de Almeida. (Fonte: Wikipédia)

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Dali fomos andando até a PRAÇA DE D. PEDRO IV (ou o nosso D. Pedro I), mais conhecida pelo seu antigo nome de ROSSIO delimita a norte a área da Baixa Pombalina e é, desde há seis séculos, o coração de Lisboa. As mais diversas iniciativas e eventos tiveram lugar nesta praça, desde touradas, a festivais, paradas militares, comícios políticos e mesmo autos-de-fé na época da Inquisição.

Bem no centro da Praça ergue-se numa coluna de 28m de altura, a estátua de D. Pedro IV, o primeiro imperador do Brasil independente, aqui colocada em 1870. Na sua base existem quatro figuras femininas, alegorias à Justiça, à Sabedoria, à Força e à Moderação, qualidades atribuídas a D. Pedro. Em 1889 foram acrescentadas duas fontes monumentais, uma de cada lado da coluna. O pavimento da Praça, em meados do século XIX, foi coberto com a tradicional Calçada Portuguesa, com motivos ondulantes pretos e brancos. No lado norte da praça fica o TEATRO NACIONAL D. MARIA II, que recebeu o nome da filha de D. Pedro. A sul, está um gracioso arco, obra de arquitetura Pombalina de finais do século XVIII, que estabelece a ligação com a rua dos Sapateiros. (Fonte: Guia da Cidade)

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Fomos até a PRAÇA MARTIM MONIZ. Foi a praça que eu menos gostei...

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E dali fomos até o ELEVADOR DE SANTA JUSTA, O Elevador de Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo, é um dos monumentos mais interessantes da Baixa, centro histórico lisboeta. Concebido por Raoul Mesnier du Ponsard, o elevador liga a Baixa ao Bairro Alto e apresenta um design neogótico romântico. Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia elétrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine. (Fonte: Guia da Cidade)

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Mas ele não estava funcionando, então subimos pela rua até o LARGO DO CARMO e vimos as RUÍNAS DA IGREJA DO CARMO, O Convento da Ordem do Carmo de Lisboa localiza-se no Largo do Carmo e ergue-se, sobranceiro ao Rossio (Praça de D. Pedro IV), na colina fronteira à do Castelo de São Jorge, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal. O conjunto, que já foi a principal igreja gótica da capital, e que pela sua grandeza e monumentalidade concorria com a própria Sé de Lisboa, ficou em ruínas devido ao terremoto de 1755, não tendo sido reconstruído. Constitui-se em um dos principais testemunhos da catástrofe ainda visíveis na cidade. Atualmente as ruínas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo. (Fonte: Wikipédia)

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A vista dali também é muito bonita.
Fomos andando pela RUA GARRETT, é o centro do Chiado, pólo intelectual de Lisboa do séc. XX. Ligada pelo Largo do Chiado e pela Rua do Carmo. Chegamos ao "CAFÉ A BRASILEIRA", um café emblemático, fundado em 19 de Novembro de 1905, a ligação de Fernando Pessoa (que nasceu no vizinho Largo de São Carlos) à Brasileira era de tal modo forte que foi levantada uma estátua em bronze do poeta na esplanada do café, da autoria de Lagoa Henriques. (Fonte: Wikipédia)

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Aproveitamos que estávamos ali e tiramos algumas fotos da (e com) a ESTÁTUA DE FERNANDO PESSOA, bem em frente ao café.

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Um pouco mais adiante fica a PRAÇA LUIS DE CAMÕES, é composta por uma figura em bronze de Luis de Camões no centro da praça empedrada com calçada portuguesa. O conjunto é constituído pela figura do poeta executada em bronze com seis metros de altura, e é caracterizado por um paralelepípedo facetado, cujas arestas se acostam às figuras mais prestigiadas da cultura clássica nacional - de Fernão Lopez a Zurara, de Pedro Nunes e João de Barros.
A praça foi urbanizada em 1859, após a destruição e remoção das ruínas do velho Palácio do marquês de Marialva e do Loreto. Esta praça serve também como porta de acesso para o Bairro Alto, o principal centro de animação noturna da cidade de Lisboa. (Fonte: Guia da Cidade)

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Pegamos ali mesmo na praça o 28 e fomos até o CASTELO DE SÃO JORGE, Primitivamente conhecido simplesmente como Castelo dos Mouros, ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo.
Intervenções arqueológicas permitiram registar testemunhos de ocupação desde pelo menos o século VI a.C.. Fenícios, Gregos, Cartaginenses, Romanos e Muçulmanos por aqui passaram.
Infelizmente o terremoto de 1755 causou grandes danos ao castelo, a tal ponto de ele precisar ser abandonado. Este intervalo dura 180 anos, durante os quais apenas ruínas podem ser vistas no topo da colina. (Fonte: Wikipédia e Guia da Cidade)

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E infelizmente, tivemos que nos despedir de Lisboa.

FIM DO QUINTO DIA





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