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Museu do Louvre



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O Museu do Louvre (Musée du Louvre), instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico).

O Edificio

O primeiro real "Castelo do Louvre " neste local foi fundado por Filipe II em 1190, como uma fortaleza para defender Paris a oeste contra os ataques dos Vikings. No século seguinte, Carlos V transformou-o num palácio, mas Francisco I e Henrique II rasgaram-no para baixo para construir um palácio real; as fundações da torre original da fortaleza estão sob a Salle des Cariatides (Sala das Cariátides) agora. Mais tarde, reis como Luís XIII e Luís XIV também dariam contribuições notáveis para a feição do atual Palácio do Louvre, com a ampliação do Cour Carré e a criação da colunata de Perrault.
O Palácio do Louvre é uma estrutura quase retangular, composto pela praça do Cour Carrée e duas alas que envolvem o Cour Napoléon a norte e ao sul. No coração do complexo, está a Pirâmide do Louvre, acima do centro dos visitantes. O museu é dividido em três alas: a Ala Sully a leste, que contém a Cour Carrée e as partes mais antigas do Louvre, a Ala Richelieu ao norte, e da Ala Denon, que faz fronteira com o rio Sena para o sul.


As Entradas:

- Passagem Richelieu - na Rue de Rivoli, bem em frente ao metro Palais Royal - Musee du Louvre
- Rue de Rivoli, 99
- Pyramid Main Entrance - Entrada Principal - pela Pirâmide
- Porte des Lions
- Galerie du Carroussel - ao lado do Arco do Carroussel


As Coleções:



Antigüidades Egípcias (Egyptian Antiquities)

Com mais de 50 mil objetos, que atestam o profundo interesse francês na área da egiptologia no século XIX, abrange os períodos desde o Antigo Egito até a arte copta, incluindo os períodos helenístico, romano e bizantino, e seu conjunto oferece uma ampla visão da cultura e sociedade egípcias em todos os seus aspectos. Este departamento foi criado em 1826 por decreto de Carlos X, impressionado pela atuação do egiptólogo Jean-François Champollion. O acervo cresceu com as remessas de achados arqueológicos das expedições francesas ao Egito.
Instalado na Ala Denon e em salas do Cour Carré, a coleção inclui arte, papiros, múmias, amuletos, vestuário, joalheria, instrumentos musicais, jogos e armas. Dentre as peças mais interessantes estão o famoso Escriba Sentado, uma faca de pedra e marfim de Gebel-el Arak com punho decorado com cenas de guerra e de caça, a Estela do Rei Serpente, a cabeça do rei Djedefre, a estátua de Amenemhatankh, o Portador de oferendas, o busto de Akhenaton, e a estátua da deusa Hator, além de sarcófagos ricamente pintados, frascos para cosméticos e objetos votivos. (Fonte: encarte do cd Guia do Louvre)



O Escriba Sentado
Ramsés II
Sethi II
Sphynx
Sekhmet
Sebekhotep IV
Sarcófago / Madja
Caminho de Sphinx
Pe colosso de Amenophis III


Antiguidades do Oriente Próximo (Oriental Antiquities)

Este departamento se concentra na história e arte do Oriente Próximo desde as primeiras civilizações até antes da presença muçulmana na região. As primeiras aquisições ocorreram por obra de Paul-Émile Botta, que em 1843 realizou uma expedição a Khorsabad, e seus achados deram origem ao Museu Assírio do Louvre. O conjunto foi ampliado com as peças encontradas por Claude Schaeffer em Ras-Shamra e por André Parrot em Mari, na Síria. A coleção é particularmente notável pelas peças da Suméria e da cidade de Akkad, como a Estela dos Abutres, as estátuas de Gudea e de Ebih-il, touros alados de Khorsabad, capitéis tauromorfos e painéis de azulejos esmaltados de Susa, e o Código de Hamurabi. (Fonte: encarte do cd Guia do Louvre)



Estrela dos Abutres
Touro Alado Com Cabeça Humana
Código de Hamurabi


Arte grega, romana e etrusca (Greek, Etruscan and Roman Antiquities)

Sua coleção inclui peças de toda a região do Mediterrâneo desde o Neolítico até o Helenismo, passando pela civilização cicládica e a cultura cipriota. O conjunto começou a ser formado no tempo de Francisco I, e neste início se concentrava em esculturas. Mais tarde passou a receber vasos, cerâmicas, marfins, afrescos, mosaicos, vidros e bronzes de várias procedências. Pontos altos deste vasto departamento são a Dama de Auxerre, a Vitória de Samotrácia, a Vênus de Milo, os retratos de Agripa, Marcellus e Marco Aurélio, o Gladiador Borghese, o Apolo de Piombino, a Diana de Versailles, o Hermes amarrando as sandálias, e o vaso Hércules e Anteu, de Eufrônio. (Fonte: encarte do cd Guia do Louvre)



Vitória de Samotrácia
Vênus de Milo
Gladiador Borghese
Diana de Versailles
Hermes Amarrando as Sandálias
Dame D'Auxerre


Arte Islâmica

É o departamento mais recente do museu, mas sua coleção de mais de 6 mil itens cobre 13 séculos de história da arte islâmica da Europa, Ásia e África, entre vidros, metais, madeiras, tapetes, cerâmicas e miniaturas. Das suas peças se destacam como principais a Píxide de al-Mughira, uma caixa de marfim da Andaluzia; o Batistério de Saint-Louis, uma bacia de metal do período Mamluk; fragmentos do Shahnameh, um poema épico de Ferdowsi escrito em persa, e o Vaso Barberini, um vaso de metal da Síria. (Fonte: encarte do cd Guia do Louvre)



Batistério de Saint Louis
Pixide de Al-Mughira
Le Shâhinshâhnâme


Artes Decorativas

Este departamento cobre desde a Idade Média até meados do século XIX, tendo sido criado como uma subseção do Departamento de Esculturas, e incorporando obras confiscadas na Revolução Francesa e outras oriundas da Basílica de Saint-Denis, o mausoléu da monarquia francesa. O departamento recebeu grandes acréscimos com a aquisição das coleções Durand, Revoil, Sauvageot e Campana.
As peças são exibidas no primeiro pavimento da Ala Richelieu e na Galeria de Apolo. Dentre seus itens mais preciosos estão a coroa de Luís XV, o cetro de Carlos V, o bronze Nesso e Djanira de Giambologna, o Vaso Suger, a tapeçaria "A caça de Maximiliano", a coleção de vasos de Sèvres da Madame de Pompadour e a decoração dos apartamentos de Napoleão III. (Fonte: encarte do cd Guia do Louvre)



Coroa de Louis XV
Vaso de Suger
Aposentos de Napoleão
Salão do Teatro
Aposentos de Napoleão
Aposentos de Napoleão
Salão da Família
Aposentos de Napoleão
Grande Salão


Pintura

Sua grande coleção de pinturas enfatiza a arte francesa, que compõe cerca de dois terços do total, mas as seções de pintura do norte da Europa e da Itália são extremamente significativas. O conjunto começou a ser reunido por Francisco I, ainda no tempo em que o Louvre era uma fortaleza, com a aquisição de obras-primas de Rafael e Michelangelo, além de ter atraído Leonardo da Vinci para sua corte.
A reorganização das coleções do museu na década de 80 dividiu o conjunto de pinturas, e as peças produzidas após 1848 foram transferidas para o Museu d'Orsay. O restante permanece exposto na Ala Richelieu, no Cour Carré e na Ala Denon.
Da seção de pintura francesa são especialmente notáveis A Pietá de Avignon, de Enguerrand Quarton; O Retrato do Rei João, O Bom, de Jean Fouquet; O Retrato de Luís XIV de Hyacinthe Rigaud; A Coroação de Napoleão e O Juramento dos Horácios, de Jacques-Louis David, A Grande Banhista de Ingres, e A Liberdade Guiando o Povo, de Eugene Delacroix.
Outros autores de nomeada presentes nesta seção são Nicolas Poussin, com grande número de peças em cinco salas exclusivas para sua produção, Georges de La Tour, Charles Le Brun, François Boucher, Antoine Watteau, Jean-Honoré Fragonard, Jean-Baptiste Chardin, Jean-Baptiste Greuze, Horace Vernet, Camille Corot, Jean-François Millet e Antoine-Jean Gros.
Do norte da Europa há um grande conjunto, e são célebres O astrônomo e A rendeira, de Vermeer, a Nau dos Insensatos, de Hieronymus Bosch, a Virgem do Chanceler Rolin de Jan van Eyck, A Ceia de Emaús e o Auto-retrato de Rembrandt, o grande ciclo de pinturas sobre Maria de Médici, de Rubens, além de peças de Rogier van der Weyden, Frans Post, Hans Holbein, o Jovem, Albrecht Dürer, Hans Memling, Antoon van Dyck, Quentin Massys, Pieter Brueghel o velho, Gérard David, Petrus Christus, Lucas van Leyden, Frans Hals, Meindert Hobbema e Gerard ter Borch.
Na pintura italiana se destacam o Calvário de Mantegna, As bodas de Caná de Paolo Veronese, a Mona Lisa e a Virgem das Rochas de Da Vinci, e a Morte da Virgem, de Caravaggio, e composições de Sandro Botticelli, Paolo Uccello, Domenico Ghirlandaio, Bernardino Luini, Fra Angelico, Giovanni Bellini, Lorenzo Lotto, Alesso Baldovinetti, Benozzo Gozzoli, Giotto, Cimabue, Pietro Perugino, Vittore Carpaccio, Ticiano, Jacopo Pontormo e Guido Reni. A pequena seção de pintura espanhola, embora menos importante, possui obras expressivas de El Greco, Velásquez, Ribera e Zurbarán.(Fonte: encarte do cd Guia do Louvre)



Mona Lisa
Da Vinci
A Virgem das Rochas
Da Vinci
A Morte da Virgem
Caravaggio
Festa de Casamento
em Cana
Veronese
A Crucifixação
Mantegna
Quadro de um
Homem Jovem
Botticelli
Retrato de Louis XIV
Rigaud
A Banhista
Ingres
Le 28 Juillet
Delacroix
La Pietá de Avignon
Quarton
A Coroação
de Napoleão
Jacques-Louis David
O Julgamento
dos Horácios
Jacques-Louis David


Esculturas

Concentrado nas peças de escultura criadas antes de 1850 que não se enquadram no departamento de antigüidades etruscas, gregas e romanas. Desde o início, o Palácio do Louvre foi um depósito de obras escultóricas, mas a sistematização de suas peças só aconteceu depois de 1824. Seu acervo primitivo era, na verdade, reduzido a cerca de 100 peças, por causa da mudança da corte para Versailles, e assim permaneceu até 1847, quando Léon Laborde assumiu o controle do departamento, ampliando a seção de arte medieval, mas nesta época as obras ainda faziam parte do Departamento de Antigüidades. Somente na administração de Louis Courajod, a partir de 1871, a representação de esculturas cresceu, especialmente em peças francesas. Com a criação do Museu d'Orsay parte do acervo recolhido até então foi transferida para lá, permanecendo no Louvre as criadas antes de 1850. Atualmente as peças francesas estão expostas na Ala Richelieu, e as estrageiras na Ala Denon.
O conjunto de escultura da França oferece um painel amplo e farto desta modalidade de arte desde a Idade Média até meados do século XIX, com uma grande seção de retratos e bustos oficiais. A Idade Média é ricamente ilustrada com fragmentos de arquitetura e estatuária sacra, em grande parte anônima, e onde a Tumba de Philippe Pot, o par representando Carlos V e Joana de Bourbon, a Tumba de Philippe Chabot, a Fonte de Diana, e o magnífico conjunto de Madonnas góticas são pontos altos.
Dos autores mais recentes e ilustres, cujos nomes se conhecem, se contam Jean Goujon, Simon Guillain, Jean-Louis Lemoyne, Germain Pilon, Antoine Coysevox, Guillaume Coustou, Nicolas Coustou, Étienne Maurice Falconet, Louis Petitot, Philippe-Laurent Roland, Pierre-Nicolas Beauvallet, Edmé Bouchardon, Jean Antoine Houdon, Augustin Pajou, Jean-Jacques Pradier, Jean-Baptiste Pigalle e François Rude. Dentre os estrangeiros são figuras principais Gregor Erhart, Antonio Canova, Giambologna, Adriaen de Vries, Francesco Laurana, Andrea e Giovanni della Robbia, Lorenzo Bartolini e Michelangelo. (Fonte: encarte do cd Guia do Louvre)



Fontaine de Diane
Tumba de
Philippe Chabot
Captif - O Escravo
Moribundo
Michelangelo
Captif - O Escravo
Rebelde
Michelangelo
Hércules Combatendo a Hydra
Mercúrio Elevando Psiquê
Tumba de
Philippe Pot
Psiquê Revivida pelo
Beijo de Eros
Canova
Dirce - Bartolini
Femme Voilée - Corradini


Gravuras e Desenhos

A origem deste grande departamento, com mais de 100 mil peças, está nas coleções reais. Foi sendo aumentado com aquisições e doações, e foi primeiro aberto ao público em 1797. Hoje está organizado nas seguintes seções: o antigo Cabinet du Roi e seus acréscimos posteriores; as gravuras em metal, e a grande doação de Edmond de Rothschild, com mais de 40 mil obras, hoje exibidas no Pavilhão de Flora. Em virtude da sensibilidade do papel à luz, apenas uma pequena parte desta coleção se encontra em exposição, e as peças são constantemente substituídas, mas consultas podem ser efetuadas mediante agendamento. Alguns autores importantes com obras em desenho ou gravura são Antoine Louis Barye, Dürer, Leonardo da Vinci, Rembrandt, Jacques-Louis David, Jean-Baptiste Chardin, Claude Gellée, Fragonard, Ingres, Delacroix e Charles Le Brun. (Fonte: encarte do cd Guia do Louvre)

Folheto do Museu do Louvre



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Informações Úteis:

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Interactive Floor Plans: Visita Interativa no site
Database do Louvre: Pesquisa por departamento, sala ou obra
Videos: Vários vídeos
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