Home » Extras » Anjos e Demônios


Anjos e Demônio - Dan Brown




"Da tumba terrena de Santi com a cova do demônio
Através de Roma se estendem os místicos elementos.
O caminho da luz está traçado, o teste sagrado
que os anjos o guiem em tua busca sublime”

(trecho extraído da página 164)

O autor Dan Brown utilizou Roma para ilustrar outro de seus livros, 'Anjos e Demônios', neste post proponho acompanhar os passos de Robert Langdon pelo Caminho da Iluminação.
Clique no mapa para ser redirecionado




Após o assassinato misterioso de um padre/cientista, o simbologista Robert Langdon é convidado a esclarecer a estranha queimadura encontrada no peito da vítima. Sem acreditar no que vê, Langdon vai até a Suíça, na base do CERN onde a identifica como símbolo de uma antiga fraternidade inimiga da igreja católica, os...

Illuminati





Além do assassinato, algo fora roubado, algo extremamente perigoso, um tubo contendo antimatéria, que teria a força destrutiva semelhante a uma bomba de 5 quilatons. Logo, se descobre que o alvo seria a Igreja Católica, e sua "sede". Assim, Langdon e Vittoria Vetra, filha adotiva do padre assassinado, partem para Roma. E sua primeira parada é no...

Vaticano




Langdon nunca vira a basílica de cima. A fachada de mármore resplandecia ao sol da tarde. Adornado com 140 estátuas de santos, mártires e anjos, o hercúleo edifício tinha a mesma largura de dois campos de futebol e o comprimento assombroso de seis. O descomunal interior da basílica tinha capacidade para abrigar mais de 60 mil devotos, cem vezes mais que a população da Cidade do Vaticano, o menor país do mundo.

(trecho extraído da página 186)

Langdon e Vittoria chegam a Cidade do Vaticano em um momento de grande agitação. O papa havia morrido devido um derrame há 15 dias e um Conclave para eleger um novo papa estava formado. No Escritório da Guarda Suíça, eles descobrem que a antimatéria está escondida em algum lugar do Vaticano e que teriam menos de 6 horas antes que ela explodisse. Para piorar, o próprio Hassassin liga para o carmelengo e anuncia a inevitável destruição do Vaticano como o sequestro dos 4 favoritos a sucessão papal. Hassassin tinha um destino claro para os preferiti, a morte:

La purga - Em 1668, a igreja marcou a fogo quatro cientistas Illuminati com o símbolo da cruz. Para purgar seus pecados (...)

Depois de serem marcados a fogo, os cientistas foram assassinados e seus corpos foram deixados em locais públicos em torno de Roma como advertência a outros cientistas para que não se juntassem aos Illuminati.

(trecho extraído da página 241/242)

Obs. Para ver a antimatéria, clique aqui, códigos: air: 1918 / water: 23120518 / earth: 5118208 / fire: 69185

Hassassin prometeu matar um cardeal por hora, deixando assim, Langdon e Vittoria com menos de 2 horas para descobrir onde seria o primeiro assassinato. Após muito pensar em uma frase dita pelo Hassassin ("Sacrifici vergini nell'altare di scienza" - "Sacrifícios de virgens nos altares da ciência"), Langdon percebe que Hassassin está falando do lendário Caminho da Iluminação.

Era um quebra-cabeça, construido de tal forma que apenas determinadas pessoas teriam a capacidade de encontrar os marcos e adivinhar onde estava escondida a igreja dos Illuminati. Os Illuminati pretendiam que fosse uma espécie de iniciação, funcionando não apenas como medida de segurança mas também como um processo de seleção em que somente os cientistas mais brilhantes chegassem à sua porta. (...)

(A Igreja) nunca perceberam a existência dos marcos porque os Illuminati os prepararam de uma forma que os clérigos jamais suspeitariam que fossem o que era. Utilizaram um método que em simbologia é chamado de dissimulação.(...)

Os Illuminati empregaram o mesmo conceito. Criaram marcos que desapareciam contra o pano de fundo da antiga Roma (...) Convocaram um artista Illuminatus e enconmendaram-lhe quatro esculturas que deveriam seguir duas rigorosas diretrizes. Primeiro, serem obras de arte que o Vaticano nunca desconfiasse que pertenciam aos Illuminati, e a segunda diretriz eram os temas das quatro esculturas, que tinham que ser muito específicos. Cada uma delas teria de ser um tributo sutil a um dos elementos da ciência: Terra, Ar, Fogo e Água.(...)

As peças misturaram-se ao mar de arte religiosa espalhado por Roma. Doando essas obras anonimamente para igrejas específicas. Cada uma delas, é claro, era um marco apontando sutilmente para a igreja seguinte onde estava o próximo marco. Se um candidato a Illuminati encontrasse a primeira igreja e o marco que correspondia à Terra, podia seguir para o do Ar, depois para o do Fogo, o do Água e, por fim, para a Igreja da Ilminação.(...)

(trechos extraídos das páginas 278/279/280/281)

E percebe que poderia encontrar a sua localização nos Arquivos do Vaticano, no livro Diagramma della Veritá escrito por Galileu. O carmelengo dá autorização para Langdon e Vittoria entrarem nos Arquivos.



"Da tumba terrena de Santi", Langdon repetiu em sua mente. O poema era claro como água neste ponto. O Caminho da luminação começava na tumba de Santi. A partir dali, através de Roma, os marcos assinalavam o percurso.

(trecho extraído da página 341)

Após lerem no livro de Galileu o verso de John Milton, Langdon tem certeza de que o primeiro altar da ciência era o...

Panteão




Langdon tinha de admitir que o Panteão não era o lugar que esperara para o primeiro marco. Imaginara o primeiro altar da ciência em alguma igreja sossegada, meio afastada, algo mais discreto. Já no século XVII, o Panteão, com seu domo colossal, era um dos locais mais conhecidos de Roma. (...)

É provável que não haja lugar mais terreno em Roma do que o Panteão. Seu nome vem da religião originalmente praticada ali, o panteísmo, a adoração de todos os deuses, especificamente os deuses pagãos da Mãe Terra.(...)

A cova do demônio deve ser o óculo - respondeu, tentando adivinharpela lógica. - A famosa abertura circular no teto do Panteão.


(trechos extraídos das páginas 343/344/345)

Enquanto a guarda suíça tentava encontrar a antimatéria no Vaticano, Langdon e Vittoria tentanvam localizar o Caminho da Iluminação. Para tentar encontrar o assassino e impedir o assassinato, os dois entraram no Panteão e se vissem algo suspeito, deveriam avisar imediatamente Comandante Olivetti e seus oficiais.



Mas Vittoria, ao se deparar com a tumba de Rafael, descobre, que ele só havia sido enterrado ali em 1758, ou seja, mais de 200 anos após sua morte e 100 anos após a publicação do livro de Galileu. Langdon havia cometido um erro, estavam no lugar errado. Raciocinando um pouco mais e com uma "ajudinha" de um guia do Panteão, Lagndon se lembrou de que Rafael havia projetado tumbas funerárias. E só uma continha um "buco diàvolo" (cova do demônio): a Tumba de Agostino Chigi, na Capela Chigi, ou como era chamada antigamente: Capeila delia Terra, ou, Capela da Terra, na...

Igreja de Santa Maria del Popolo


Ao chegar na Piazza del Popolo, Langdon percebeu que estava no local certo. Na praça havia vários símbolos Illuminati que ele logo reconheceu: o próprio formato da praça, uma elipse perfeita, um Obelisco Egípcio no centro da praça, um detalhe no ponto mais alto da Porta del Popolo.



O guia havia comentado sobre alguns aspectos da Capela que deu a Langdon a certeza de que era essa capela a que se referia o poema: buco diàvolo, era uma abóboda subterrânea, um tipo específico de cripta, um ossário anexo. Esse ossário nada mais era do que um buraco no chão perto da tumba principal. Mas havia um inconveniente neste tipo de ossário: o mau-cheiro que exalava e se espalhava por toda a igreja. E a decoração interior feita por outro escultor, uma segundo a opinião do guia, de extremo mau-gosto, por utilizar pirâmides.

Inteiramente executada em mármore castanho, a Capela Chigi era de tirar o folêgo (...) A capela não poderia ser mais terrena, quase como se Galileu e os Illuminati a tivessem desenhado eles próprios.
No alto, a cúpula abobadada brilhava com um campo de estrelas iluminadas e os sete planetas astronômicos. Abaixo, os sete signos do zodíaco - símbolos pagãos, terrenos, cuja origem está associada à astrologia. O zodíaco também estava ligado diretamente a Terra, Ar, Fogo e água, os quadrantes representando o poder, o intelecto, o ardor e a emoção respectivamente. Terra, corresponde a poder, recordou Langdon.
Mais adiante, ele viu na parede tributos às quatro estações temporais da Terra - primavera, estate, autunno, invérno. O mais incrível de tudo, porém, eram as duas imensas estruturas que se elevavam no local. De cada lado da capela, em rigorosa simetria, havia duas pirâmides de mármore de três metros de altura.
(...)
Rindo com escárnio para eles do chão havia a imagem de um esqueleto - um mosaico de mármore intricadamente detalhado representando "a morte em vôo". O esqueleto carregava uma placa com a mesma imagem da pirâmide e estrela que tinham visto lá fora. Não havia sido a figura, entretanto que gelara o sangue de Langdon. Fora o fato de estar encaixada em uma pedra circular - chamada cupermento - que tinha sido removida como uma tampa de poço e estava agora pousada ao lado de uma negra abertura no piso.
"A cova do demônio" - disse Langdon com voz entrecortada.


(trechos extraídos das páginas 411/412)

Langdon e Vittoria entraram na Capela Chigi e logo viram que o local da "cova do demônio" estava aberto. Langdon desceu até a cripta e viu um homem lá. Mas, horrorizado, Langdon percebeu que haviam chegado tarde demais, o homem estava morto.


Ao se aproximar do corpo, Langon viu que este trazia uma marca no peito, um ambigrama...

A marca no peito do cardeal era uma queimadura de onde exsudava um líquido. A carne estava carborizada. La língua pura...

(trechos extraídos das páginas 424)






De um salto, Langdon se pôs de pé, cambaleando. Girou de um lado para outro, zonzo, olhando para as obras de arte que o rodeavam. Pirâmide, estrelas, planetas, elipses. E tudo lhe voltou. Este é que é o primeiro altar da ciência! Não o Panteão! Deu-se conta de como toda a capela era tão perfeitamente Illuminati, de uma forma muito mais sutil e seletiva do que o mundialmente famoso Panteão. A Capela Chigi era uma alcova afastada, literalmente um buraco na parede, um tributo a um grande patrono da ciência, decorada com simbologia referente à Terra. Perfeita.

(trechos extraídos das páginas 432)

Langdon não pode fazer nada por esse cardeal, mas podia fazer pelo próximo... Percorreu os olhos pela capela e viu uma obra de Bernini, Habacuc e o Anjo. Ao ver a obra, Langdon tem certeza de que Bernini é o mestre desconhecido dos Illuminati.

Aquele era o primeiro marco Illuminati. Sem qualquer dúvida. Embora esperasse que a escultura de alguma forma "apontasse" para o próximo altar da ciência, não contava que isso fosse literal. Tanto o anjo quanto Habacuc tinham os braços estendidos e apontavam para longe.
(...)
As duas figuras estavam de fato apontando para longe, mas para direções totalmente contrárias. No entanto, ele já resolvera este problema.
(...)
"O poema" - ele gritou por cima do ombro. "O último verso!"
"Que os anjos o guiem em sua busca sublime?" - ela levantou a cabeça e viu o dedo estendido do anjo.


(trechos extraídos das páginas 437/438)



Langdon sai da igreja e percebe que o anjo de Bernini indicava a direção Sudoeste. Tentou se lembrar de alguma obra do escultor que tivesse relação com Ar, o próximo elemento. Langdon chegou a subir nos andaimes da igreja em reforma para tentar ver melhor a direção indicada pelo anjo, mas a única igreja que vê no caminho traçado é a Basílica de São Pedro. A inconveniência é que a Basílica não é um lugar público, pelo menos, não nesse dia. Mas eles percebem que bem a sua frente se encontra a

Piazza São Pedro




Uma vastidão de granto, a Praça de São Pedro era um extenso espaço aberto no congestionamento de Roma, como um Central Park clássico. Diante da basílica, contornando o grande espaço aberto, 284 colunas espalhavam-se em quatro arcos concêntricos cujos tamanhos iam diminuindo... um trompe-l'oeil arquitetural utilizado para intensificar a impressão da grandiosidade da piazza.

(trecho extraído da página 187)

Um dos guardas que acompanham Langdon e Vittoria revela a Langdon que na Praça há um bloco de mármore com baixos relevos com a imagem de um sopro de vento, o West Ponente - o Vento Oeste, ou também conhecido como o Respiro di Dio - o Sopro de Deus.

O relevo era elíptico, com uns 90 centímetros de comprimento, e mostrava um rosto rudimentar, uma representação do Vento Oeste com um semblante de anjo. Saindo da boca do anjo, Bernini desenhara um vigoroso sopro de ar que vinha da direção do Vaticano - o Sopro de Deus. Esse era o tributo de Bernini ao segundo elemento. Ar, um zéfiro etéreo brotando dos lábios de um anjo. Enquanto o examinava, Langdon deu-se conta de que o significado do relevo era ainda mais profundo. Bernini esculpira o sopro de ar com cinco traços distitos - cinco! E mais, havia duas estrelas reluzentes ladeando o medalhão. Langdon pensou em Galileu. Duas estrelas, o sopro de cinco traços, elipses, simetria.

(trecho extraído da página 462)

Ao chegarem a Piazza São Pedro, Langdon e Vittoria se dirigiram até o obelisco onde estava localizado o baixo relevo e possivel local do assassinato, sem entender como o assassino poderia fazer algo monstruoso ali, na frente de todos, os dois aguardaram. Até que ouviram uma criança gritar. Era tarde demais, um homem estava caído ao chão com a seguinte queimadura no peito:






Dois cardeais já estavam mortos, mas havia ainda dois a serem resgatados, e pensando assim Langdon tentou localizar o próximo altar da ciência, primeiro com a ajuda do baixo relevo, que mostrava que o altar estaria a leste da Piazza de São Pedro, mas a ajuda não foi o suficiente, afinal havia mais de 20 igrejas no caminho. Langdon, então, tentou se lembrar de alguma escultura de Bernini com relação ao fogo, que era o próximo elemento. Nada lhe veio a mente. Ele precisava pesquisar os ativos do Vaticano que se encontravam nos:

Arquivos do Vaticano




No tempo de Bernini, tudo o que um artista criava sob o patrocínio do Papa tornava-se, por lei, propriedade do Vaticano.
(...)
Todas as igrejas católicas de Roma são propriedades do Vaticano.

(trecho extraído da página 485)



Enquanto Langdon fazia sua pesquisa nos Arquivos, no escritório do Papa os acontecimentos estavam estressantes. A mídia agora estava divulgando todo o terror pelo qual eles estavam lutando: a morte dos cardeais, os Illuminati e a revelação de que o Papa havia sido envenenado por heparina.
Como uma autópsia no Papa é terminantemente proibida, a guarda suíça não tinha como saber se essa informação era verdade ou não. Vittoria, então, sugeriu que seria apenas necessário olhar o corpo para ver os sinais de envenenamento. Uma dose excessiva de heparina causaria sangramento da gengiva o que deixaria o interior da boca negro. Eles desceram até as tumbas na Basílica de São Pedro. Enquanto desciam, o carmelengo contou como fora adotado pelo Papa. Ao abrirem a tumba, viram o horror estampado na face do falecido papa e sua língua estava negra como a morte

Langdon enfim encontrou uma referência que lhe chamou a atenção sobre a escultura O Êxtase de Santa Teresa, que teria sido transferida por sugestão do próprio Bernini.

Quando viu o desenho, sentiu uma instantânea e inesperada centelha de esperança. No esboço, Santa Teresa realmente parecia estar entregue ao gozo, mas havia outra figura que Langdon esquecera e que fazia parte do conjunto. Um Anjo.

Langdon ainda não se convencera por competo até olhar de novo para o desenho. A lança de fogo do anjo estava erguida como um farol apontando o caminho. Que os anjos o guiem em sua busca sublime. E até o tipo de anjo que Bernini escolhera parecia significativo. É um serafim, observou Langdon. Serafim significa literalmente "o que é feito de fogo".

(trecho extraído da página 517/518)

Quando Langdon estava se dirigindo para a saída dos Arquivos do Vaticano percebeu que alguém havia desligado a energia elétrica do local. Ele estava preso ali e quase sem ar... Com um esforço sobre-humano, Langdon coseguiu derrubar as estantes da sala dos Arquivos e assim quebrar o vidro que lhe impedia a saída. Assim, que se encontrou a salvo, Langdon falou com o carmelengo que além de alguém tentar matá-lo, ele havia descoberto onde seria o próximo assassinato, seria na...

Igreja de Santa Maria della Vittoria




A igreja era toda de um profuso estilo barroco, com paredes e altares dourados.

(trecho extraído da página 559)

Langdon e Vittoria chegaram a Piazza Barberini, onde se encontra a Igreja de Santa Maria della Vittoria em cima da hora, assim que entraram na igreja viram um cenário de terror, um homem hava sido erguido no meio da igreja, preso pelas mãos e abaixo dele uma pira de fogo crepitava ferozmente. O homem ainda estava vivo e Lagndon lutava para salvá-lo.
Enquanto isso, na outra extremidade da Igreja, Vittoria horrorizada ainda tentava lgar para o Comandante Olivetti, mas percebeu que o barulho que chamara sua atenção era o do celular do comandante que estava morto um pouco mais a frente. Vittoria recuou e percebeu que havia alguém atrás dela, mas não houve tempo de ração, foi atacada antes e perdeu a consciência. O Hassassin a havia capturado. E agora estava partindo para cima de Langdon que por muito pouco conseguiu escapar.

Muito acima do chão da igrreja, o cardeal Guidera vivia seus últimos torturantes minutos de consciência. Ao baixar os olhos para seu corpo nu, viu a pele dos seus pés formando bolhas e soltando-se. Estou no inferno, concluiu. Deus, por que me abandonastes? Sabia que devia ser o inferno porque estava olhando para as letras em seu peito de cabeça para baixo e, no entanto, como se por um sortilégio do demônio, a palavra era perfeitamente legivel.

(trecho extraído da página 565)





Langdon parou em frente a escultura de Bernini, esquecendo-se completamente do perigo que ainda corria. Viu Vittoria desacordada, caída ao chão. Mas não havia como chegar a ela, o assassino estava logo atrás dele. Langdon conseguiu entrar numa das tumbas e desviar das balas que o assassino atirava contra ele. O itroteio só terminou quando o tambor do revólver ficou vazio. O assassino não se deu por vencido e tentou estrangular Langdon que empurrou o sarcófago da tumba em cima do braço do assassino que recuou. Langdon estava a salvo. Mas e Vittoria?

Enquanto isso, o carmelengo havia entrado na Capela Sistina, e contado aos cardeais ali presente o que estava acontecendo. Fez um discurso vigoroso que emocionou tanto os cardeais quanto as pessoas ao redor do mundo que acompanhavam-no pela TV. Sua estratégia funcionou.

Langdon ainda lutava pela sua vida, preso ao sarcófago, quando os bombeiros o acharam. Mal teve tempo de se recompor, só pensava em salvar Vittoria e para isso precisava terminar o Caminho da Iluminação. Correu até onde estava a escultura de Bernini: O Êxtase de Santa Teresa.

Observando Roma como um todo, seu olhar se deteve nas três igrejas onde os três primeiros cardeais tinham sido mortos. A Capela Chigi, São Pedro, aqui...

Contemplando os três locais, Langdon reparou algo estranho em suas posições. Imaginara que as igrejas estivessem espalhadas ao acaso pela cidade. Mas não estavam, com toda a certeza. Por mais que lhe parecesse improvável, as três igrejas estavam separadas simetricamente, formando um enorme triângulo que abrangia toda a cidade.(...)

Onde quer que colocasse o quarto ponto, o triângulo seria destruído. A única opção para manter a simetria seria situar o quarto ponto dentro do triângulo, no centro. Olhou para o local no mapa. Nada. A idéia ainda assim o importunava. Os quatro elementos da ciência eram considerados iguais. A água não era especial, naõ havia justificativa para que ficasse no centro.(...)

Havia somente uma alternativa: os quatro pontos não formarem um triângulo e sim uma outra figura.(...)

Os Illuminati acreditavam em opostos! Ao ligar vértices opostos com sua caneta, os dedos de Langdon tremiam. Ali no mapa à sua frente havia uma enorme cruz. Uma cruz! Os quatro elementos da ciência estendidos diante de seus olhos, cruzando a cidade de Roma de ponta a ponta. Enaquanto se extasiava com sua descoberta, um verso ressoou em sua mente como um velho amigo de cara nova.
Através de Roma se estendem os místicos elementos.

(trecho extraído da página 604/605/606)

E decifrando assim o enigma do verso dos Illuminati, Langdon descobriu que o último altar da ciência era a...

Fonte dos Quatro Rios


Um primoroso tributo à água, a Fonte dos Quatro Rios de Bernini glorificava os quatro rios conhecidos do Velho Mundo - O Nilo, o Ganges, o Danúbio e o Prata.
E ainda mais perfeito, lembrou ele, é que bem no alto da fonte de Bernini havia um imenso obelisco.

(trecho extraído da página 607/608)

A característica mais impressionante da fonte era sua altura. A parte central sozinha ultrapassava ses metros - uma montanha escarpada de mármore travertino talhado em cavernas e grutas entra as quais a água se revolvia. Toda a elevação era rodeada de símbolos pagãos. No alto, ficava um obelisco que avançava mais 12 metros. Langdon acompanhou-o com o olhar. Na ponta do obelisco, uma tênue silhueta desenhava-se no céu: um pombo solitário silenciosamente.
Langdon examinava as figuras da fonte em busca de algma pista do caminho para o esconderijo. Que os anjos o guiem em sua busca sublime. Quase que umediatamente, porém, uma percepção inquietante ocupou sseus pensamentos. Não havia sequer um anjo nessa fonte.(...) A Fonte dos Quatro Rios era uma obra pagã. Ad esculturas eram todas profanas - seres humanos, animais, até mesmo um deselegante tatu. Um anjo aqui não passaria despercebido.
Seria o lugar errado? Meditou sobre a disposição em cruz dos quatro obeliscos. Cerrou os punhos. Essa fonte é perfeita.

(trecho extraído da página 617/618)







Langdon chegou com antecedência a Piazza Navona, onde está localizada a Fonte dos Quatro Rios de Bernini, o que lhe daria certa vantagem. Observando a fonte, Langdon viu que nela não havia nenhum anjo lhe indicando o caminho a seguir. Como acharia a Igreja da Iluminação, onde provavelmente o assassino mantinha Vittoria? Ainda perdido em seus pensamentos, langdon viu um furgão se aproximar da praça e da fonte. Ele se aproximou e viu o assassino se preparando para seu golpe final, tentou abordá-lo, mas o assassino não se abalou, atirou o cardeal marcado na fonte e ainda acertou Langdon que a todo custo tentava salvar o último cardeal. O assassino, porém, não deixou essa ser uma tarefa fácil, agarrando furiosamente Langdon, não deixava o professor submergir, prendeu-o até sentir seu corpo tremer quando a água lhe invadiu o pulmão. Saiu da fonte, acreditando que havia derrotado Langdon.

O professor, porém, havia enganado o assassino. Enquanto se debatia, fingindo estar se afogando, na verdade, conseguira respirar através de um tubo de ar que fazia bolhas na fonte. Voltou a superfície da fonte para se assegurar de que o assassino havia ido embora e então voltou sua atenção ao cardeal. Mas era tarde demais, o cardeal Baggia, il preferito estava morto. Só lhe restara uma coisa a fazer: encontrar a Igreja da Iluminação.

Procurou na fonte algum sinal que lhe indicasse o caminho.

Você está procurando um anjo, não um pombo, lembrou-o uma voz em sua cabeça. Tarde demais. Langdon já fizera a associação. Percebeu que a ave não era propriamente um pombo comum.
Era uma pomba.
A pomba solitária é o símbolo pagão do Anjo da Paz.
O pássaro apontava para oeste.
Trêmulo, Langdon olhou para a pomba lá em cima. Virou-se para a direção correta e depois abaixou os olhos para a linha do horizonte. Em um instante, viu tudo.
Tão óbvio. Tão claro. Tão tortuosamente simples.

(trecho extraído da página 637/640)

Após decifrar o enigma da fonte, Langdon sabia que a Igreja da Iluminação ficava no...

Castelo de Sant'Angelo




Ficava às margens do rio Tibre, próximo, em diagonal, ao Vaticano. A geometria da construção era perfeita - um castelo circular construído dentro de uma fortaleza quadrada e, do lado de fora dos muros, rodeando toda a estrutura, um parque em forma de pentagrama.
No alto do castelo, o colossal anjo de bronze. O anjo apontava sua espada para baixo, para o centro exato do prédio. E como se não bastasse, levando única e exclusivamente para a entrada principal do castelo, havia a célebre Ponte dos Anjos, uma impressionante via de acesso, ornamentada com 12 majestosos anjos esculpidos por ninguém menos que o próprio Bernini.

(trecho extraído da página 640/641)

Langdon correu para o Castelo de Santo Angelo. Ele tinha certeza de que o assassino estaria mantendo Vittoria ali. Ao chegar lá, porém, viu-se numa nova dificuldade, como entrar? Langdon encontrou um repórter australiano que contou a ele que um homem apelidado de Samaritano da Décima Primeira Hora estava a caminho do Vaticano com informações importantes. Com a ajuda deste repórter, Langdon conseguiu entrar, escalando a antena parabólica dele até o castelo. Já dentro, Langdon viu uma luz bem fraca logo abaixo da estátua do anjo Miguel. Desceu pelo Traforo e no final do caminho, encontrou apenas o furgão utilizado pelo assassino. Viu algumas marcas de sangue no chão e se lembrou de que havia ferido o assassino no pé na luta na Fonte dos Quatro Rios. Seguiu as marcas até um canto e ali elas simplesmente sumiam. O piso de granito ali era diferente do resto, era um pentagrama perfeito com uma das extremidades apontando para o canto. Ali estava escondida uma passagem coberta por paredes superpostas, passando por ali, entrou em um corredor e ao final deste, viu uma luz. Correu em direção a luz, passou por uma câmara com minúsculas celas de prisão, Langdon viu que em uma das celas estavam as roupas dos cardeais. Passando por essa câmara, havia uma escada em espiral também sinalizada com o bloco em pentagrama e na arcada havia um querubim. Subiu os degraus e tirou proveito do desconhecimento do assassino para surpreendê-lo. Nova luta entre os dois começou, Langdon porém perdeu a vantagem ao se desconcentrar depois de ver o estojo que continha os ferros de marcar Illuminati, havia cinco deles ali: Illuminati, e um para cada elemento. Mas havia espaço para mais um, um quadrado, e que não se encontrava ali.
O assassino percebendo que Langdon havia se distraído atacou Langdon, mas o professor só pensava nesta sexta marca. Hassassin então diz a Langdon que a sexta marca será feita no carmelengo. E mais, o atentado contra o carmelengo seria executado pelo tal Samaritano que todos aguardavam. Enquanto falava, Hassassin foi guiando Langdon até a sacada da sala e o empurrou dali. Langdon conseguiu se segurar e quando o assassino estava prestes a dar o golpe fatal, Langdon viu Vittoria atacar Hassassin, queimando-o nas costas. Langdon subiu até a sacada novamente e deu um soco na queimadura nas costas do assassino. Vittoria encostou a tocha no rosto do assassino, queimando-lhe o olho. Vittoria e Langdon então o empurraram pela sacada. O corpo do assassino bateu contra as pedras no chão do castelo.

Enquanto isso, no Vaticano:

Capitão Rocher aguardava a chegada do homem que iria lhe dar informações, o tal samaritano, e deu ordens diretas ao oficial Chartrand para que mantivesse o carmelengo no escritório do papa até que o Samaritano chegasse. Chartrand estava preocupado com os cardeais trancados na Capela Sistina, mas Rocher mandou que ele os deixasse lá. Na Praça de São Pedro, as pessoas sse aglomeravem para ver o que estava acontecendo. Elas podiam ver a contagem regressiva da cápsula contendo a antimatéria, mas pareciam não se importar.

Ainda da sacada do Castelo de Sant'Angelo, Langdon e Vittoria viram o Samaritano chegar ao Vaticano e ser recebido por Rocher. O Samaritano era ninguém mais, ninguém menos do que Maximilian Kohler, o diretor do CERN. Enquanto aguarda ser anunciado, Max se recorda de como ficou paralítico. Quando era criança e sofria com dores insuportáveis, sua mãe e seu pai não deixavam nenhum médico cuidar dele, apenas rezavam. Um dia, um médico sem que ninguém visse, aplicou uma injeção no menino que melhorou, mas ficou paralítico.

Langdon e Vittoria sabiam que tinham que chegar ao Vaticano rapidamente, e só havia um jeito de fazer isso, era usando...

Il Passetto




Ficou atônito. Ouvira falar daquele túnel muitas vezes sem saber exatamente onde seria a entrada. Il Passetto - a Pequena Passagem ou Corredor - era um túnel estreito de 1.200 metros construído entre o Castelo Sant'Angelo e o Vaticano.

(trecho extraído da página 653)


O túnel inclinava-se de modo acentuado ao sair do Castelo Sant'Angelo, prosseguindo em sentido ascendente por dentro da parte inferior de um bastião de pedra semelhante a um aqueduto romano. Ali, o túnel se estabilizava e continuava seu percurso secreto na direção da Cidade do Vaticano.

(trecho extraído da página 685)



Enquanto andavam no Il Passetto, Langdon se recordava do que o Hassassin lhe havia dito sobre uma sexta marca. Langdon jamais ouvira falar sobre uma sexta marca, apenas sobre um diamante dos Illuminati, mas nada sobre uma outra marca. Vittoria pensava sobre Kohler, não conseguia imaginá-lo como o líder do assassino, Janus. Mas ele estava ali, no Vaticano. E Langdon só imaginava um motivo para isso: ele queria matar o carmelengo. E deviamchegar o quanto antes ao Vaticano para salvá-lo. Mas a porta de acesso estava fechada. Langdon desesperadamente bateu e gritou por auxílio. Chartrand do outro lado ouviu batidas dentro da biblioteca do Papa, entrou e se deparou com o Passetto. Chartrand viu que as chaves estavam ali perto e percebeu que o Passetto havia sido utilizado recentemente. Abriu a grossa porta e Langdon e Vittoria saíram correndo. Chartrand mal assimilou o que o professor disse ao passar por ele, mas correu atrás deles, afinal o carmelengo estava em perigo.
Ao chegar a porta do escritório, Rocher ainda tentou impedi-los, mas parecia ser tarde demais, pois ouviram o grito do carmelengo vindo lá de dentro. Chartrand, sem vacilar, entrou no escritório com Langdon e Vittoria atrás, viram, então, Kohler em pé apontando uma pistola ao carmelengo que estava caído ao chão, com uma queimadura no peito. Os guardas atiraram em Max que caiu moribundo em sua cadeira de rodas. O carmelengo se virou no chão e apontou para Rocher gritando "Illuminatus", Rocher tentou ir em sua direção, mas Chartrand o impediu, atirando no capitão. Langdon se aproximou do ferro da sexta marca, tentando entendê-la, ao se aproximar porém, percebeu que Kohler ainda estava vivo, agonizando, mas ainda vivo. Kohler deu a Langdon uma pequena camera que o professor guardou em seu paletó. O carmelengo mandou que tirassem todos os cardeias da Capela Sistina. Todos os cardeais foram levados para a Praça São Pedro. Langdon e Chartrand levavam o carmelengo para um helicóptero, mas ao chegar na praça, o carmelengo se levantou e todos viram a marca em seu peito...





"Um diamante sem jaça, nascido dos antigos elementos com tamanha perfeição, que todos os que o viam ficavam extasiados". Agora sabia que o mito era verdadeiro.
Terra, Ar, Fogo, Água.
O diamante Illuminati.

(trecho extraído da página 709)

Todos na praça ficaram horrorizados com o que viam, o carmelengo com o peito machucado aparentemente alucinando, gritava para o céu palavras de agradecimento e fé. De repente, então, ele se virou e voltou para a...

Basilica de São Pedro


Sem entender a atitude do carmelengo, Langdon o seguiu para dentro da Basílica, tentando fazê-lo parar. Mas, o carmelengo parecia enlouquecido e seguia correndo pela nave principal, até desaparecer no Nicho dos Pálios. Langdon percebeu que o carmelengo se dirigia a Necrópole da Basilica. Langdon o deteve antes dele entrar, mas percebeu que o homem não estava mais em transe, o carmelengo disse então que havia recebido uma mensagem de Deus dizendo-lhe onde estava a antimatéria. "Sobre esta pedra edificarei minha igreja". - Essa seria a mensagem, e o carmelengo achava que a tinha decifrado.

Os Illuminati colocaram seu instrumento de destruição na própria pedra angular desta igreja. Nas suas fundações. - Fez um gesto para as escadas abaixo.
Na pedra sobre a qual esta igreja foi construída. E eu sei onde esta pedra está. (...)
Por mais que parecesse lúcido, o padre não estava dizendo coisa com coisa. Uma pedra? A pedra angular das fundações? Aqueles degraus não levavam às fundações, mas à Necrópole!
A citação é uma metáfora, senhor. Não existe uma pedra de verdade!
O rosto do carmelengo ficou estranhamente triste.
Existe uma pedra, sim, filho - e apontou para a abertura - Pietro é la pedra.(Pedro é a pedra)

(trecho extraído da página 719/720)

Langdon logo percebeu que o carmelengo estava certo. A tumba de Pedro seria o local perfeito para a vingança dos Illuminati. Chartrand, Vittoria e os repórteres da BBC também foram atrás de Langdon e do carmelengo. Vittoria tentou convencer o carmelengo de que seria melhor deixar a antimateria ali, porque uma explosão naquela profundidade não iria ferir as pessoas que estavam na Praça, a destruição seria apenas na Basilica. Mas o carmelengo pediu que ela tivesse um pouco de fé e que ninguém mais iria morrer naquela noite. Ele iria salvar a igreja.

Correndo pela Necrópole, o carmelengo chegou ao alto da Colina Vaticana onde estavam os restos e São Pedro e a antimatéria, o povo do mundo todo assistia pelas cameras da BBC e viram o carmelengo pegar o tubo e voltar correndo para a Basilica. Irrompeu na Praça de São Pedro, com os outros correndo atrás dele. E então, Langdon percebeu para onde o carmelengo corria: para o helicóptero. Mas aconteceu algo que o carmelengo não previa; Langdon subiu no helicóptero também e pegou o tubo de antimatéria. O carmelengo ainda tentou convencê-lo a sair, mas não havia mais tempo para persuadí-lo, então, decolou. Enquanto o helicóptero subia, Langdon imaginava onde pedriam jogar o tubo em segurança. Mas os segundos foram passando e Langdon percebeu que não saiam do lugar, apenas subiam. Foi então que entendeu.
Viu o carmelegno colocar o tubo dentro de uma caixa metálica e jogar a chave fora, logo a seguir o parde colocou um paraquedas e saltou, deixando Langdon perplexo. O professor ainda tentou procurar outro paraquedas mas não havia mais nenhum e completamente em pânico tomou uma decisão, pegou a lona que protegia o parabrisa do helicóptero e usando-a como um paraquedas, saltou.
E então aconteceu, de repente, o céu de Roma ficou intensamente iluminado, transformando a noite em dia, todos olhavam para o céu num misto de terror e comoção. Vittoria apenas chorou. E da mesma forma que começou, a intensa luz se foi, deixando apenas o silêncio no ar.
O silêncio foi quebrado alguns instantes depois, quando um grupo de pessoas viu um vulto no ponto mais alto da basilica, era Carlos Ventresca. Enquanto isso, Langdon imaginava como poderia sobreviver aquela queda, a lona não seria o bastante, foi então que viu o Rio Tibre e teve uma ideia. Ao invés de aterrisar no concreto, poderia tentar cair nas águas do rio que estava cheio e assim poderia sobreviver. Foi assim que chegou, vivo, a...

Isola Tiberina




Desde o tempo em que a ilha fora usada para manter doentes de quarentena durante a praga que assolou Roma em 1656, dizia-se que possuía propriedades curativas místicas. Por esta razão, mais tarde fora ali instalado o Hospital Tiberina de Roma.

(trecho extraído da página 758)



O dr. Jacobus tirou Langdon da água e com isso salvou-lhe a vida. Foi levado ao hospital e lá entregaram seus objetos pessoais, entre eles estava a camera que Kohler havia lhe entregando mais cedo, Langdon nem se lembrava mais dela. O video estava danificado, mas ainda dava para ouvir o que estava gravado, era a conversa entre dois homens. Langdon reconheceu quem eram e ficou chocado com o que ouviu. Langdon se vestiu e foi para o Vaticano o mais rápido possível.
Enquanto isso, os cardeais voltaram para a...

Capela Sistina


O cardeal Mortati pediu a Guarda Suíça que fossem até o carmelengo e tratassem de suas feridas e lhe dessem roupas limpas. Assim que estivesse pronto, ele deveria vir a Capela. Os oficiais obedeceram. Todos os cardeais falavam sobre o "milagre" que haviam presenciado. Mortati ainda tinha dúvidas. Os cardeais queriam votar no carmelengo para novo Papa. Enquanto todos os cardeais exigiam que Mortati aceitasse que o carmelengo fosse elegível, Langdon entrou na Capela Sistina, para espanto de todos. Ali na tela que Langdon trouxe, eles viram o encontro do carmelengo com Maximiliam Kohler e a discussão entre eles, acalorada. Todos ouviram quando o carmelengo confessou ter mandado matar Leonardo Vetra por causa da descoberta da antimatéria que Ventresca achava ser perigosa demais para a Igreja. Todos viram também quando o carmelengo arrancou suas vestes e branindo um ferro incandescente, queimou seu peito com a marca dos Illuminati. Depois, quando a Guarda Suíça invadiu o aposento, viu o padre machucado atirou em Kohler achando ser ele o responsável, o carmelengo ainda aproveitou e eliminou seu outro oponente que ssabia toda verdade, Rocher.
A porta da Capela se abriu e o carmelengo entrou, renovado, esperando ser agraciado, mas enquanto passava pelos cardeais sentiu que não era essa recepção que esperava, não entendeu o porquê, só quando chegou perto do altar e nele viu Robert Langdon, vivo e a seu lado uma televisão que mostrava uma cena que ele vivenciara. O carmelengo tentou em vão se justificar, disse que fizera tudo aquilo para salvar a Igreja, para mostrar ao mundo que milagres existem, para fazer com que as pessoas voltassem a acreditar em milagres e o mais importante destruir a ameaça maior, a ciência.
Mas seus pecados eram horríveis, inocentes haviam morrido, entre eles, o próprio Papa. Ventresca confessou tê-lo matado após descobrir um terrível segredo: o Papa tivera um filho. Mas o que o carmelengo não deixou que o Papa explicasse foi que esse filho nascera de uma inseminação artificial, e pior esse filho era ele próprio, Carlo Ventresca. Após ouvir isso, Vittoria não aguentou mais e quis sair da Capela, alguns cardeais tentaram impedir, até que Mortati garantiu-lhe que ele mesmo iria até a Praça contar toda a verdade, quando olharam para o altar, o carmelengo havia sumido.

Enquanto todos procuravam pelo carmelengo, ele desceu novamente ao Nicho dos Pálios. Pretendia morrer ali, na Necrópole. Mas seu delírio o fez mudar de ideia. Não iria morrer sozinho, morreria exposto da mesma forma que Jesus. Então, jogou o liquido imflamável em seu corpo e subiu ao escritório do papa. Foi até a sacada que dava para a Praça de São Pedro, lá, quando o povo o viu ali, começou a cantar. O carmelengo então, orou e ateou fogo a seu corpo.
Quando o dia raiou, Mortati foi até as Grutas do Vaticano e repousou uma urna contendo as cinzas de Carlo Ventresca no sarcófago do papa, seu pai, esperando assim que o jovem carmelengo enfim encontra-se paz e perdão. Voltou então para o conclave na Capela Sistina, mas agora ele não seria o Grande Eleitor (aquele que preside a eleição sem poder sem eleito), para se tornar elegível.
Algum tempo depois, Glick anuncia pela BBC que Mortati havia sido eleito o novo papa. Mas ao conversar com um especialista, este diz que na noite anterior quando o carmelengo estava no teto da Basílic, os cardeais na Praça gritavam seu nome em uníssono e isso seria uma "eleição por aclamação". OU seja, Carlo Ventresca foi eleito papa e reinou por cerca de 17 minutos.

Enquanto isso, Robert Langdon e Vittoria Vetra estavam no...

Hotel Bernini


Robert Lagndon recebe a visita do tenente Chartrand que lhe foi entregar uma carta e um presente ambos vindos do Papa. A carta pedia que eles fossem discretos com relação aos acontecimentos da noite anterior e lhes agradecia por toda ajuda. O presente enviado pelo Papa a Robert foi o diamante Illuminati, o sexto ferro de marcar.




O Filme




Filme X Livro

Há várias diferenças entre o filme e o livro, não vou me ater qual é melhor ou pior, só ressaltar as diferenças.

Diferenças:
» Nomes de personagens trocados. Por exemplo, o carmelengo no filme se chama Patrick McKenna, enquanto no livro seu nome é Carlo Ventresca; mas temos outros:

Livro
Filme
Leonardo Vetra
Silvano Bentivoglio
Cardeal Mortati
Cardeal Strauss
Carlo Ventresca
Patrick McKenna

» Personagens que existem no livro, mas foram esquecidos. Ou, personagens que foram criados para o filme:



Livro
Filme
Maxmillian Kohler
diretor do CERN
-
-
Padre Simeon
Chinita Macri
(camera da BBC)
-
Gunther Glick
(repórter da BBC)
-

» No filme, o carmelengo é filho adotivo do Papa. Já, no livro, o Papa fez inseminação artificial, e assim sendo, o carmelengo é seu filho biológico.
» No livro, a marca a fogo no peito do camerlengo é um ambigrama conhecido como "diamante Illuminatti", que combina os nomes dos quatro elementos. No filme é o simbolo do vaticano, duas chaves cruzadas.
» No livro, o Cardeal Baggia, um dos preferiti, morre no atentado na Fonte dos Quatro Rios. No filme, ele sobrevive.
» No livro, o Hassassin sequestra Vittoria, durante a tentativa de salvamento do Cardeal Guidera (marcado com o ambigrama do fogo) e a leva para a Igreja da Iluminação, onde Robert a encontra após interpretar o último sinal na Fonte dos Quatro Rios e seguir para o Castelo Sant'Angelo. O Hassassin tenta matar Langdon direcionando-o para a sacada do castelo, mas fracassa quando Vittoria solta as cordas que a amarravam e o empurra do alto, matando-o. No filme, Vittoria Vetra não é capturada pelo Hassassin e este morre na explosão de um carro.
» No livro, quem é escolhido como novo papa é o Cardeal Mortati (que se chama Strauss no filme). No filme, é o Cardeal Baggia, que sobrevive ao atentado e recebe o título de Lucas I.
» No livro, quem vai falar com o carmelengo exigindo dele a verdade sobre os acontecimentos da noite, é Kohler. No filme, é o comandante Olivetti.
» No livro, Olivetti é morto pelo Hassassin na Igreja de Santa Maria della Vittoria, enquanto o comandante tentava salvar o Cardeal Guidera (fogo). No filme, ele morre ao tentar tirar a verdade do carmelengo.
» Os personagens do comandante Olivetti e Capitão Rocher foram trocados no filme.
» O capitão Rocher é alvejado pelo tenente Chartrand após o carmelengo gritar que Rocher era um Illuminatus. No filme, é o Padre Simeon quem morre assim.
» No livro, Robert Langdon vai com o Camerlengo no helicóptero e acaba pulando dele para sobreviver a explosão. No filme, ele e Vittoria observam enquanto o Camerlengo sobe com o helicóptero e com a Antimatéria.
» No livro, Langdon recebe do Cardeal Mortati, agora o novo papa, o "diamante Illuminatti". No filme, o Cardeal Strauss lhe dá o livro perdido de Galileu, o "Diagramma".


Fontes:
(Mapa Roma - Anjos e Demônios: UOL)

Livro (em pdf): download aqui
Filme: Site Telona.org