Em 24 de julho de 2014 aconteceu uma das piores coisas, perdi meu amorzinho, Petite Pompom se foi, foi tudo tão rápido, tão inesperado, que ainda não entendo o que aconteceu, fico remoendo tentando imaginar se eu tivesse agido diferente ela ainda estaria aqui. Sinto tanta falta dela.
E para piorar tudo, no dia 29 de julho de 2014, só 5 dias após a morte de Petite, a minha branquinha também partiu. Acho que não suportou a falta da amiguinha e me deixou sozinha. Cherie sempre foi a companheirinha da Petite, acho que ela a considerava a sua mãezinha, tal era a ligação que elas tinham, e ela não suportou a tristeza de perder a amiga e foi fazer companhia para ela lá também.
Sinto falta da suas travessuras, das suas pisadas no meu cabelo enquanto eu dormia e você andava de um lado para outro na cama... do seu ronronar e seu miadinho. Fico aqui no computador e choro ao lembrar que você sempre ficava embaixo das minhas pernas enquanto eu mexia no pc. Quanta falta vocês me fazem.
Todos falam para eu arrumar outro gatinho, um filhote, mas o que não conseguem entender é que não quero outro, quero vocês de volta. Eu sei que isso não é possível, nunca mais irei sentir vocês, ver suas travessuras e seus carinhos. Sei que essa dor irá passar e só restará a saudade, a lembrança, tal qual tenho do Shamuco, mas vocês foram tão cedo...
Adeus, meus amores
Mais um mini relato da viagem... Eu sei, estou devendo o relato completo, mas prometo fazer, rs.
Hoje vou contar algo que aconteceu comigo que só posso nomear como o fato mais bizarro da viagem. E entra na tag "Só acontece comigo"
Bom, quando fechei o pacote com a CVC, "ganhei" o transfer do aeroporto ao hotel. Então, por isso, relaxei e não pesquisei como fazer o tal transfer, até li que havia um trem que levava direto do aeroporto até o centro da cidade, mas não foquei a minha pesquisa de viagem nisso.
Quando cheguei em Paris, como tenho passaporte europeu, não precisei passar pela alfandega e fui direto para o local de retirar as bagagens, mas para variar só um pouquinho, a minha mala não aparecia nunca, todo mundo já tinha ido embora e eu estava a beira do pânico, imaginando que haviam perdido minha bagagem e já treinando meu inglês para ir reclamá-las, vi minha malinha cair na esteira. Dei graças a Deus e fui procurar o pessoal da CVC para o transfer.
Chegando lá, o pessoal me recebe com palmas e eu, que só sou meio paranóica, , já comecei a achar que era ironia por ter demorado tanto comecei a explicar que minha bagagem tinha demorado para aparecer e tal.
O agente da CVC super solicito e meio sem graça me explicou que #coisasquesoacontecemcomigoativar havia outra pessoa ali com o MESMO nome que o meu, que veio no MESMO voo que o meu, com o MESMO pacote que o meu (ou seja, ida e volta combinando com o meu), comprado na MESMA agência que eu, a ÚNICA diferença era o hotel.
Mas a outra Fátima começou a questionar o agente dizendo que era a única, que era um erro da CVC marcando duas e que a outra (EU) não existia. O resto do pessoal concordou com ela e começou a pressionar o agente a ir embora. Ainda bem que o agente resistiu a pressão e ficou me aguardando ali, senão teria que desembolsar cerca de 60 euros para pagar o táxi... fora todo o estresse que iria passar. #coisasquesoacontecemcomigo desativar.
Fala sério, é ou não uma coincidência bizarra, ter alguém no mesmo voo, indo para o mesmo lugar, no mesmo dia, com a volta marcada para o mesmo dia, comprando o mesmo pacote na mesma agência. Ufa! Coisas que só acontecem comigo!!!!
Depois faço meu relato de viagem, hoje só quero falar de emoção.
Faz muito tempo que sonhava em conhecer Paris e depois de três anos guardando dinheiro e planejando cada detalhe, pois iria sozinha, consegui realizar esse sonho!!
Tenho um poster, retirado de uma propaganda da CVC, que ficava colado do lado da minha cama e assim toda noite eu dormia olhando e sonhando acordada com Paris. Até que de tanto olhar aquela imagem sabia cada detalhe, conhecia cada nome de rua e cada atração turistica que aparecia ali que meu irmão brincando dizia se eu me imaginava andando naquelas ruas, hahaha, não só me imaginava...
Um dia me pegou sonhando acordada olhando para a foto e disse "Já imaginou você passando por esta árvore?" E apontou uma que fica bem em frente a Notre Dame.
Eu respondi que iria passar por ela, tiraria uma foto e pegaria uma folha...
Claro que cumpri essa "promessa" e foi hilário. Porque quando cheguei perto da árvore, fiquei olhando para ela, pensando: "Estou Aqui!!" e me afastei um pouco para tirar uma foto. Então, vi uma japonesa olhando para a árvore com a cara de "o que esta árvore tem de especial, para esta mocinha ficar olhando desse jeito?". Não resisti e cai na risada. Quase disse para a coitada: Sorry, piada interna!!!
Mas o momento VIAGEM PERFEITA ficou para um momento no dia 04/07. Era tardezinha (o que no verão parisiense é meio complicado de definir, pois começa a escurecer as 22:30), mas devia ser umas 19:00, tinha acabado de ver (novamente) a catedral de Notre Dame e fui andando pela lateral da igreja (lado Sul) beirando o rio Sena até chegar em uma praça atrás da igreja.
Uma gracinha de praça e estava tão cansada que resolvi sentar um pouco ali para descansar e aproveitar o local. Ali perto, numa ponte, havia uma banda tocando jazz e naquele momento tudo estava tão perfeito, tão lindo que comecei a chorar torrencialmente. Não sei se foi ali que a ficha caiu. Estava em Paris. Estava realizando meu sonho e tudo estava perfeito, cada pedaço da cidade, cada monumento, tudo estava saindo como tinha sonhado...
Com certeza, o Louvre é espetacular, aTorre Eiffel é um sonho, Notre Dame é impressionante e o Arco do Triunfo é absurdamente lindo, mas o meu local preferido foi a Square Jean XXIII, talvez você nunca tenha ouvido falar dela, eu não tinha, mas ali ficou sendo o MEU cantinho em Paris.
A viagem para Paris foi fabulosa. Foi realmente uma semana perfeita, mas quem diria que nem mesmo lá estamos livres de golpes... E claro, passei por todos.
Antes de ir, pesquisei muito sobre golpes aplicados em turistas e hoje acredito que tenho a maior cara de turista do mundo porque fui abordada por todos, claro que não cai em nenhum, sou brasileira e paulista calejada de contos do vigário, mas vamos a lista, rs:
1) Golpe do anel: Só esse tentaram 3 vezes, fora a vez que "salvei" um casal idoso brasileiro. Bem, o golpe funciona assim, um homem e uma criança vinham caminhando em direção contrária a minha, de repente, o homem abaixa e pega algo do chão, é um anel, do tipo de uma aliança de ouro bem grossa, ele me mostrou perguntando se era minha. Respondi bem seca: Não! e continuei andando. O golpe vem quando a pessoa para para ver o tal anel, o homem diz que é valioso e tal e como não pode ficar ele oferece-o para você por uma bagatela de 50 euros (ou mais), na verdade o anel não vale nada...
Onde fui abordada: perto do D'Orsay (foi ali também que ajudei um casal brasileiro que quase iam caindo no golpe. Falei para eles não darem nada porque era golpe. O senhor ainda falou: "Só eu mesmo para cair em golpe em Paris"); na Ponte Alexandre III e perto da Invalides.
2) Golpe da assistência aos deficientes: Nesse golpe uma moça veio me mostrando uma prancheta e pedindo para que eu assinasse em prol dos deficientes. Eu disse não, ela ainda insistiu bastante, mas a deixei falando sozinha. Aqui, eles pedem para você assinar e depois pedem uma quantia para ajudar os deficientes, e não querem só 1 euro não...
Onde foi abordada: Centro Pompidou.
3) Casal sem dinheiro para estadia: Um casal me abordou dizendo que estavam sem dinheiro para voltar para o país deles. Vieram com uma história bem triste, dizendo que só estavam pedindo dinheiro assim porque tinham sido roubados e não podiam ir a delegacia (sei lá porque), cortei o papo. Novamente, é tudo mentira, eles contam com a solidariedade das pessoas e aplicam esse golpe pegando dinheiro dos desavisados. Não dê conversa.
Onde: Ópera Garnier.
4) Pulseirinhas em Montmartre: Na subida para a Sacre-Couer um rapaz vem e coloca uma pulseirinha em seu pulso. Não deixe, eles vão querer dinheiro por ela depois. Comigo, novamente, fechei a cara e quando ele se aproximou disse bem seca Não! Dizem que as vezes eles xingam, comigo não fizeram nada.
Onde: Sacre-Couer.
5) Golpe da jaqueta: Mistura do golpe do anel com o casal sem dinheiro. Um homem bem vestido se aproximou de mim dizendo que estava sem dinheiro para voltar para a Itália, novamente a história de que tinha sido assaltado e nunca entendo porque eles não procuram a polícia, mas..., me ofereceu uma jaqueta dizendo ser de couro, muito bonita e que valia pelo menos 250 euros, mas como ele só precisava do dinheiro para voltar para a Itália, me vendia por 100 euros, agradeci e disse que não queria, ele ainda esboçou uma insistência, mas já estava me afastando.
Onde: Rue de Rivoli, estação de metro perto do Louvre.
Li que há muitos batedores de carteira, principalmente no metro, comigo não aconteceu nada, sei lá se foi porque moro em São Paulo e já estou acostumada a andar tão agarrada a minha bolsa que eles nem tentaram mexer na minha lá... Mas fica a dica, não é porque está na Europa que significa que poe vacilar, né?
Em todos os casos, não houve nenhuma violência, eles não vem com armas, no máximo, te xingam. É só prestar um pouco de atenção em aglomerações e principalmente nos pontos turisticos.
Beijão e até a próxima.